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A Politec aposta em SAP para voltar a crescer no governo
Em 2008, a Politec perdeu clientes importantes de Brasília — entre eles, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. Por isso, Newton Carlos de Alarcão, presidente interino da empresa, se impôs o desafio de, em 2009, recuperar a receita perdida — se possível, recuperar também os clientes perdidos.
A Politec aprendeu a dar consultoria a respeito dos sistemas de gestão da SAP. Participou de algumas concorrências e ganhou algumas. Uma delas foi no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. Newton agora espera o resultado final de uma licitação para serviços SAP (módulo de recursos humanos) para o Banco do Brasil. De acordo com Newton, a Politec é a única empresa que ficou para a fase final da concorrência. "Esse é um projeto muito grande, então considero que nossas notícias são boas."
Newton diz que a aposta em SAP faz sentido: numa crise, todo executivo precisa melhorar os processos — inclusive os executivos que trabalham para o governo.
Depois de perder a CEF e o BB, Newton terminou 2008 preocupado. "Com a crise chegando, víamos só nuvens negras para 2009." Agora, Newton se sente mais animado, graças aos novos contratos com empresas públicas e privadas. "Nosso faturamento será menor que o de 2008, mas estamos superando as dificuldades."
Em 2010, diz Newton, tudo volta ao normal.