quarta-feira, 7 de outubro de 2009

>> problema dos morros - I
O prefeito do Rio de Janeiro pede inovações...

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##Nabuco Barcelos chegou na empresa de informática da prefeitura do Rio de Janeiro no começo do ano; para Nabuco, o CPD está defasado, com máquinas velhas, com poucas conexões. Ele precisa melhorar a situação.
##A prefeitura do Rio tem 2.191 prédios espalhados, entre escolas, hospitais, subprefeituras; desses, apenas 600 têm alguma conexão com o CPD. "Têm de tudo: conexão discada, dedicada, 3G." Quase todos os prédios têm conexão de 64 kbps ou de 128 kbps, poucos têm 512 kbps — e 1.591 não têm conexão. Sem conexão, Nabuco não tem como oferecer serviços modernos para a população, como matrícula via Internet. A culpa é dos morros. "O Rio tem 11 morros."
##Por conta da topografia, fica caro instalar uma rede em toda a cidade; muitas áreas são de favelas, as operadoras se desinteressam em investir. E se a prefeitura criasse uma rede em toda a cidade, sozinha ou com parceiros? Nabuco chamou essa rede de Rio Conectado.
##O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), se relaciona bem com o governador Sérgio Cabral e com o presidente Lula, então logo o Rio Conectado ficou conhecido. E Nabuco começou a receber propostas: uma empresa que montou a rede em Foz do Iguaçu se prontificou a ajudar; a Oi disse que até o final de 2010 conectaria os 2 mil pontos; e Nabuco seguiu com o projeto da rede da própria prefeitura.

>> problema dos morros - II

... e os técnicos da prefeitura apelam para o bom relacionamento.


##Como o governo federal, pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), quer instalar 226 quilômetros de fibras óticas para unir universidades e institutos de pesquisas, então Nabuco fez a prefeitura cobrar pelo uso do solo: a RNP instala as fibras, mas em troca dá dois cabos de fibras óticas para a prefeitura. E ele talvez conecte por rádio todos os prédios da prefeitura que estão, literalmente, a uma milha da rede, ou a 1 quilômetro e 600 metros. "Eles começaram a colocar os cabos agora, então até o fim do ano devemos conectar 28 endereços."
##Contudo, a rede da RNP vai até o meio da cidade. O governador, sabendo disso, se ofereceu para pagar a rede até o fim do município — mais uns 300 quilômetros de fibras. Em agosto, os técnicos da empresa de informática do estado assinaram o protocolo de cooperação com Nabuco e a prefeitura do Rio. "Onde a rede não chega", diz Nabuco, "vamos puxar com rádio."
##Nabuco ainda estuda se a própria prefeitura administrará a rede, quando ela ficar pronta, ou se deixará a cargo de algum fornecedor. Por enquanto, seus estudos de custos (pelas propostas que recebeu) mostram valores diferentes demais: varia de R$ 200,00 por prédio a R$ 50 mil.
##Ele quer terminar o estudo até o final do ano, para terminar a rede ao longo de 2010.
>> gestão
O novo presidente da Sercomtel promete lucro em 2010


x Em maio de 2009, os acionistas da Sercomtel contrataram Fernando Lopes Kireeff. Sua missão: reestruturar a operadora. "Já faz cinco anos", diz Fernando, "que a empresa não é rentável." Barbosa Neto, prefeito de Londrina, sugeriu a mudança assim que assumiu o cargo em março de 2009; como a Sercomtel é da prefeitura, Barbosa Neto quer usar o lucro, ainda mais agora que a Sercomtel deve vender serviços em todo o Paraná.
x Logo que assumiu, Fernando Kireeff criou um grupo de gerentes para descobrir em que a Sercomtel pode economizar: eles estudam como aumentar a margem de lucro e reduzir os custos de cada serviço (telefonia fixa, móvel e banda larga), renegociam contratos com fornecedores, reveem processos. "Estamos mudando as relações internas da Sercomtel."
x Desde que começaram o estudo, eles já decidiram, por exemplo, interromper a venda de TV a cabo fora do Paraná. Além disso, descobriram alguns imóveis vazios, que colocaram à venda. "Até agora fizemos tudo sozinhos", diz Fernando, "mas vamos contratar uma consultoria para estabelecer a estratégia de precificação."
x Segundo Fernando, a Sercomtel vai assumir seu tamanho — pequeno. Assim, em vez de atrair os clientes por causa de ofertas com cada vez mais serviços juntos, por preço cada vez menor, a Sercomtel pretende ganhar clientes pela qualidade e pela rapidez. "Se o cliente quer falar direto com o presidente, ele fala." Como a Anatel está divulgando índices de qualidade de atendimento, diz Fernando, mais clientes devem trocar de operadora. Segundo os dados da Anatel, a Sercomtel alcança 100% de satisfação desde janeiro; Fernando quer usar a portabilidade para ganhar mais clientes.
x Faz cinco meses desde que Fernando assumiu o cargo e as reformas, e ele ainda não vê muitos resultados: o lucro líquido das operações (EBITDA) da Sercomtel ainda está 40% abaixo da média das outras operadoras. "O desafio de reestruturar a empresa", diz Fernando, "vai se estender até o final do ano que vem." Se a estratégia der certo, a Sercomtel deve dar lucro até dezembro de 2010.
>> terceira geração – I
Para cumprir as metas da Anatel e reduzir as reclamações dos usuários...


##As operadoras celulares só instalaram redes de terceira geração (3G) em 11,3% das cidades brasileiras (a maioria delas cidades com mais de 500 mil habitantes), mas, segundo o Balanço Huawei de Banda Larga Móvel, as celulares já venderam 4 milhões de conexões de banda larga móvel desde dezembro de 2007. Fiamma Zarife, diretora de serviços de valor agregado e roaming da Claro, ainda vende todo mês a mesma quantidade de modens 3G que ela vendia quando a Claro lançou o serviço 3G. "Os modens somem das prateleiras." Para instalar as redes 3G, as operadoras investiram, mas não o suficiente para suportar tantos usuários em apenas dois anos. Em algumas cidades, como São Paulo, os usuários reclamam do serviço.
##Por isso, as operadoras têm pressa em aumentar a capacidade das redes. "O grande gargalo", diz Roberto Guenzburguer, diretor de segmentos da Oi, "é a rede de transporte." Ao mesmo tempo, no entanto, elas instalam novas redes em regiões onde não atuam, para cumprir as promessas feitas durante o leilão de frequências 3G. Como elas não têm orçamento para investir em tudo ao mesmo tempo, se viram obrigadas a rever prioridades.
##Enquanto decidem onde investir, as operadoras só vendem pacotes de banda larga móvel em que cobram o usuário pelo tráfego de dados mensal. (Quando o usuário completa sua cota mensal, a celular limita a capacidade de transmissão de seu modem 3G.) "À medida que elas consolidam as redes", diz Eduardo Tude, presidente da Teleco, "passarão a vender pacotes por velocidade."

>> terceira geração – II

... as operadoras instalam novas redes de transporte em conjunto.


##Para investir mais do que o previsto nas redes 3G, as celulares teriam que remanejar o orçamento que já está comprometido com outras áreas. Numa reunião de diretores de celulares, conta Paulo Emidio Faria, diretor de redes do Sul e Sudeste da Vivo, surgiu a ideia: já que todas as celulares precisam investir em rede, para transportar os dados dos equipamentos de acesso até o núcleo da rede, elas poderiam dividir os custos. "É o que fazemos com os sites da rede de acesso há bastante tempo."
##Depois de estudar o plano, diz Paulo Emidio, diretores da Vivo, da TIM e da Claro assinaram um acordo no início de 2009 a respeito da rede nas regiões Sul, Norte e Nordeste.
##Ao compartilhar custos, sobrará mais dinheiro para cada operadora aumentar a capacidade da rede 3G onde o tráfego de dados é maior. Além disso, fornecedores de fibras óticas e de equipamentos para infraestrutura instalarão as redes mais rápido, já que concentram os funcionários num projeto só. "Já começamos a estudar uma forma de compartilhar as redes de acesso e até o espectro de transmissão", diz Paulo Emidio, "mas é algo para o futuro."
##Com o acordo, as operadoras tentam se preparar para atender a demanda por banda larga móvel. De acordo com o balanço da Huawei, se o número de conexões de banda larga 3G se mantiver crescendo no ritmo de hoje, ultrapassará o número de conexões de banda larga fixa em 2011. Além disso, as operadoras venderão 60 milhões de conexões em 2014. "Esse serviço", diz Eduardo Tude, da Teleco, "será o que mais crescerá no Brasil."
##Isso só deve acontecer, no entanto, se as operadoras reduzirem os preços dos celulares e dos modens, além da banda larga em si. Hoje, as operadoras só subsidiam os celulares e modens para clientes de planos pós-pagos. Contudo, para aumentar o número de clientes, precisarão atender os clientes de planos pré-pagos, que hoje somam 82% dos celulares no Brasil. "O preço dos aparelhos", diz Tude, "ainda é uma grande barreira."
>> pesquisa – I
A Finep dá R$ 1,6 milhão para que o Instituto de Pesquisas Tecnológicas invista em TI...

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##Salvador Giaquinto, gerente de TI do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), gerencia 30 técnicos e 30 servidores de arquivos. É difícil manter tudo sob controle quando os técnicos não seguem processos, e os servidores ficam em 30 prédios. "Cada técnico faz o backup dos arquivos de um jeito." Salvador aguenta reclamações dos pesquisadores desde o final de 2008, quando os técnicos não conseguiram recuperar alguns arquivos antigos.
##Para melhorar a TI, Salvador precisava executar os testes dos pesquisadores num servidor de alto desempenho, centralizar todas os bancos de dados do IPT em servidores numa sala climatizada e com redundância, comprar nobreaks e um gerador, mas o IPT não tinha tanto dinheiro. Depois de transformar essas ideias no projeto do centro de alto desempenho e armazenamento compartilhado (Cadac), em dezembro de 2008, Salvador pediu a ajuda da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
##Em fevereiro de 2009, a Finep autorizou uma verba de R$ 1,6 milhão para o Cadac, mas só liberaria o dinheiro em outubro. Enquanto isso, Salvador organizou a equipe do IPT para gerir o projeto: o gerente de patrimônio será o responsável por reformar a futura sala do Cadac; o gerente do centro de informação e automação em mobilidade vai implementar o servidor de alto desempenho para testes; o gerente de acervo e informação tecnológica liderará o projeto de gestão eletrônica de documentos (GED); e Salvador virtualizará 30 servidores de arquivos, instalará um armazém de dados (storage) e um novo sistema de backup. Salvador tem até outubro de 2011 para terminar o Cadac.
##Na metade de setembro, ao entregar os últimos documentos, Salvador descobriu que a Finep só vai liberar pouco mais da metade do dinheiro agora. Como a verba é grande, ele precisa escrever relatórios para comprovar que está investindo no Cadac. Com R$ 829 mil, diz Salvador, os técnicos do IPT só reformarão a sala em que ficará o Cadac e licitarão o servidor de alto desempenho e o sistema de GED; para comprar o storage, o servidor virtualizado e o sistema de backup, Salvador terá que fazer uma nova licitação no ano que vem.
##Receber o dinheiro em duas parcelas não vai atrasar a entrega do Cadac, mas, como Salvador comprará os equipamentos e sistemas em duas licitações diferentes, terá que integrar tudo depois. "Vamos amarrar as especificações para comprar equipamentos compatíveis, pelo menos."

>> pesquisa – II

... e sobra dinheiro para o IPT licitar uma rede sem-fio.

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##Ao conversar com os pesquisadores para identificar o que melhorar na TI, Salvador descobriu também que pesquisadores convidados para ajudar nas pesquisas do IPT não conseguiam se conectar à rede, nem acessar a Internet. Além disso, os pesquisadores do próprio IPT só se conectavam à rede quando estavam nos laboratórios. "Eles precisavam acessar o e-mail ou os arquivos pelo laptop, de qualquer lugar."
##Como o IPT não gastará dinheiro com o Cadac em junho, Salvador preparou um edital de licitação para implementar uma rede sem-fio em 40 prédios. Em parceria com técnicos do Centro de Computação Eletrônica da USP, ele testou os rádios Wi-Fi de três fornecedores.
##Depois, analisou a rede do IPT e decidiu instalar um rádio em cada um dos 40 prédios que selecionou. "Vamos atender todos os pesquisadores que demandam a rede." No total, ele pretende gastar R$ 160 mil.
##O edital ficou pronto no início de setembro e Salvador o entregou aos funcionários do setor de licitações do IPT; se eles não acharem nenhum problema no edital, devem divulgá-lo em 45 dias.
>> sistemas distribuídos
Falta ciência para achar informações relevantes na Internet


##Leonard Kleinrock, professor da Universidade da Califórnia, diz que a humanidade deve produzir muito conhecimento científico para tirar ainda mais proveito da Internet. Contudo, diz Kleinrock, muita gente consegue o título de doutor ao obter informações novas — mas sem produzir conhecimento novo.
##O jovem doutorando organiza experiências ou simulações de computador, tabula os resultados, faz gráficos — e ganha o título de doutor ao publicar os gráficos. Quando alguém pergunta: por que nesse ponto a curva ficou mais reta? Ou por que nesse ponto a curva ficou abaixo de zero? "O jovem cientista não sabe responder", diz Kleinrock. "Ele não deu o passo mais importante, que é explicar por que o sistema se comportou do jeito que se comportou.
##Em outras palavras, diz Kleinrock, é importante converter o que aconteceu em fórmulas matemáticas. Modelar, no jargão dos cientistas. Só depois de modelar as experiências e as simulações, o jovem cientista conseguirá aplicar o que descobriu a outros sistemas, em outros campos do conhecimento.
##Por exemplo: a humanidade ainda não sabe como funcionam os grandes sistemas distribuídos. É o que explica por que ela ainda não descobriu como achar informações relevantes na Internet: os coletores de informações (agentes de software ou spiders), a partir de certo número para cima, se comportam de modo imprevisível. "Por isso a busca inteligente de informações é um problema tão difícil de resolver.
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TI&G — O que a Internet não é, apesar do que todos dizem?
Kleinrock — A Internet não é segura. Não incluímos nenhum mecanismo de restrição na Internet. Não incluímos nenhum mecanismo de autenticação do usuário — assim, se eu falasse com você, eu saberia que você é você, e você saberia que eu sou eu. Nós também não incluímos nenhum mecanismo de autenticação de arquivos. Não tem como saber se um documento foi alterado.
##A Internet, na sua arquitetura básica, não foi feita para ser controlada, nem para ser controlável. A abertura da Internet está embutida na arquitetura. Isso significa que restringir o uso da Internet, para dar mais segurança à Internet, é difícil.
##Não dá para resolver o anonimato na Internet, e o anonimato alimenta várias coisas negativas: pornografia, roubo de identidade, spam, falsificação, calúnia. O anonimato alimenta esse lado negro da Internet.
##Portanto, a Internet não deve ser usada por crianças, como se estivessem num parque de diversões.
##[Leia a entrevista completa na edição de setembro do Informática Hoje.]
>> gestão
Quando trazer alguém de fora é melhor que promover alguém de dentro

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##Dois psicólogos da Escola de Administração Kellog descobriram que, se a empresa precisa achar uma saída para uma série de decisões ruins, não pode demitir o autor das decisões e substituí-lo por alguém minimamente relacionado com ele. Deve substituí-lo por um forasteiro.
##Adam Galinsky e Brian Gunia, os dois psicólogos, organizaram vários experimentos para estudar o assunto. Quando o substituto tinha alguma conexão psicológica com o antigo autor das decisões ruins, mesmo que tênue, ele tendia a manter as decisões ruins em vigor por tempo demais, antes de se arrepender.
##"Se existe uma conexão psicológica entre os dois indivíduos", diz Galinsky, "eles tendem a cooperar um com o outro, mesmo que inconscientemente." Até gente treinada em decisões financeiras complexas, como profissionais do mercado financeiro, caiu nesse erro. Os seres humanos, diz Galinsky, sentem uma vontade muito forte de se ligar a outras pessoas — essa é a explicação básica.
##Para Galinsky, o forasteiro vai demorar mais para entender por que as decisões foram tomadas do jeito que foram tomadas, mas ele tende a corrigir mais depressa os erros do antecessor.
>> software - I
Depois de vender no Brasil só 10% do que vende na Suécia durante seis anos...

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##Lars Björk, CEO da QlikTech, vende um sistema de relatórios estatísticos de dados (business intelligence) no Brasil, o QlikView. Assim como em outros países do mundo, ele fez parcerias com revendas, que vendem o sistema de BI para os integradores, que vendem para os clientes. Contudo, como a QlikTech só tem três funcionários no Brasil, falta tempo para ajudar três revendas e 90 integradores a explicar o QlikView a gestores de TI de empresas e do governo. Por isso, Björk não vende no Brasil tantas licenças quanto gostaria — depois de seis anos, conseguiu 500 clientes. "Na Suécia, faturamos US$ 30 milhões todo ano", diz Björk. "Porque só vendemos US$ 3 milhões no Brasil?"
##Ao desenvolver o QlikView, os técnicos da QlikTech queriam um sistema simples de busca, parecido com o Google, para ajudar os usuários a encontrar e relacionar qualquer informação em qualquer sistema, fosse um banco de dados de ERP ou uma planilha eletrônica. "Em vez de criar um sistema complexo", diz Björk, "decidimos criar uma forma simples de visualizar o que está dentro dos sistemas de negócios."

>> software - II

... a QlikTech ensina os parceiros do Brasil a convencer primeiro os usuários para depois vender para os CIOs.

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##Para descobrir porque é difícil vender para CIOs brasileiros, Björk aproveitou o lançamento da versão 9 do QlikView para vir ao Brasil pela primeira vez. Ele reuniu revendas e integradores num evento em São Paulo para explicar, do seu jeito, como convencer os clientes a comprar da QlikTech. "O CIO é só mais uma pessoa no processo", diz Björk. "Temos que vender o sistema para o usuário." Se o usuário entende como usar o sistema, o CIO percebe que não precisa treiná-lo para usar o sistema de BI e, portanto, gasta menos com o projeto; desse jeito, Björk convence o CIO a comprar licenças.
##Apresentar suas ideias durante o evento, no entanto, não basta para ensinar as revendas e os integradores a vender mais. Por isso, Björk pretende investir mais em marketing e em treinamento para revendas, além de fazer parcerias com novos integradores em 2010. "Hoje o Brasil não é nosso melhor mercado na América Latina, mas a oportunidade é muito maior que nos outros países." Caso as revendas e os integradores aprendam a vender o QlikView, talvez Björk volte ao Brasil só nas férias. "Quero trazer minha família na próxima vez."