quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

>> intragov - I
O governo de São Paulo faz o pregão para a nova rede estadual...

xxO contrato que o estado de São Paulo tem com a Telefônica, pelo qual interliga os órgãos públicos nos 645 municípios do estado, vence em janeiro de 2011. Para manter o serviço sem interrupção, Douglas Viudez, diretor de produção e serviços da Prodesp, a empresa de informática do estado, precisa contratar a nova rede logo.
xxA Telefônica fornece a rede desde 2001; se ela ganhar novamente a licitação, só terá de fazer ajustes. Mas, se outra operadora ganhar, a nova operadora terá de instalar equipamentos, conectá-los e testá-los para fazer funcionar os 15 mil circuitos que formam a Intragov — antes que o atual contrato vença. É trabalho para um ano e meio.
xxNo último pregão da Intragov, em 2005, participaram a Telefônica, a Embratel e a Telemar (Oi). Os representantes das operadoras ficaram no auditório da Prodesp por 11 horas, e deram 92 lances. “Era uma ligação para o México e outra para a Espanha”, lembra Douglas. Cada representante demorava uma hora e meia para dar o lance. E o pregoeiro só encerou o pregão quando percebeu que a proposta era vantajosa para o estado. No fim, o estado fechou um contrato R$ 600 milhões mais barato que o estimado: contratou o serviço por R$ 245 milhões por cinco anos.
xxNo edital do próximo leilão, Douglas pede quase as mesmas coisas que pediu no edital anterior. “É uma continuidade do serviço”, ele insiste. De diferente, cita três pontos.

>> intragov - II
... exige da operadora um portal para encomendar serviços...

xxUm é aumentar a velocidade máxima da Intragov, de 1 Gbps para 2,5 Gbps. Outro é exigir que as operadoras aceitem ordens de serviço via portal, assim como coloquem no portal todas as informações sobre a gestão da rede. Em 2005, ele já teve essa ideia. Pediu aos técnicos da Telefônica um portal para que os usuários da Intragov pedissem serviços e acompanhassem os pedidos. Os técnicos obedeceram — contudo, se a Telefônica perder o pregão, levará embora o portal e todas as informações contidas nele.
xxDouglas decidiu que é melhor o estado ter seu próprio portal, para ficar com as informações dentro da Prodesp. Os técnicos começaram a desenvolver o portal internamente; e a operadora que ganhar a licitação será obrigada a alimentá-lo com informações.
xxO terceiro ponto é apressar o atendimento. Hoje, quando a Intragov sai do ar, ou quando funciona mal, os clientes e os técnicos da Prodesp ligam para um 0800 destinado ao governo de São Paulo, abrem um chamado e esperam a solução. Mas o processo demora, e a interação é sempre por telefone.

>> intragov - III
... exige técnicos da operadora dentro da Prodesp...

xxDouglas visitou o Banco do Brasil, em Brasília, e o Pão de Açúcar, em São Paulo, e viu que os executivos de TI dessas empresas resolviam rápido os problemas com a rede, pois mantinham dentro da própria área de TI alguns engenheiros da operadora. O Pão de Açúcar mantinha dois; o Banco do Brasil, uns cem. Esse grupo, ele percebeu, trabalha mais perto do cliente, então conhece melhor a rede e as necessidades, e resolve os problemas mais depressa. Além disso, os engenheiros resolvem os problemas só daquele cliente, e não de todos os que usam a rede da operadora. Ele gostou da ideia e colocou isso no edital.
xxA operadora vencedora terá de colocar, pelo menos, oito engenheiros na Prodesp, além dos sistemas de gestão para que eles visualizem toda a Intragov e resolvam os problemas dali mesmo. “Estamos abrindo um espaço aqui para montar as posições de trabalho.”
xxO pregão da nova Intragov estava marcado para outubro, mas, a pedido da Embratel, da Telefônica e da Intelig, Douglas adiou o pregão para novembro. A alegação é sempre a mesma: a proposta é complexa, requer uma logística complicada, o tempo é curto. “E a gente, para estimular a concorrência, tem dado os prazos.” O pregão ficou marcado para ontem, 1° de dezembro, às 9 horas, no auditório da Prodesp — e foi gravado.

>> intragov - IV
... mas o pregoeiro suspende o pregão até sexta-feira.

xxOs representantes da Telefônica e da Embratel entregaram sua proposta de preço ao pregoeiro. O da Embratel, no entanto, não cumpriu o ritual pelo qual a empresa reafirma que sua proposta está de acordo com os termos do edital — e a operadora foi desclassificada.
xxO representante da Telefônica baixou três vezes o preço inicial da proposta, mas nenhuma delas satisfez o pregoeiro, que decidiu suspender o pregão até sexta-feira, 4. Diante da situação, ele quer avaliar melhor a proposta da Telefônica.

>> lei da transparência – I
A prefeitura de Porto Alegre só envolve a Procempa no projeto três meses antes do prazo...

xxFaltavam poucos dias para o fim de outubro, quando Zilmino Tartari, diretor técnico da Procempa, a empresa de processamento de dados de Porto Alegre, foi convocado para uma reunião. Sem saber, ele já era parte do grupo de trabalho do portal da transparência. Em 15 de julho de 2009, o prefeito sancionou a lei 10.728, que obrigou todos os órgãos a divulgar as finanças na Internet. “A Secretaria da Fazenda”, diz Zilmino, “demorou a entender a lei e escrever o escopo do projeto.” Ao final da reunião, Zilmino assumiu a integração dos bancos de dados (das secretarias e empresas) e o desenvolvimento do novo portal. Mas só tinha três meses para entregar tudo.
xxAté o portal virar lei, a prefeitura de Porto Alegre tinha poucos dados na Internet. Nos últimos anos, algumas secretarias colocaram serviços no portal da prefeitura, como imprimir a segunda via da conta de água, solicitar serviços de manutenção urbana ou alvarás de funcionamento. A prefeitura só coloca esses serviços na Internet, diz Zilmino, porque eles reduzem custos ou aumentam a arrecadação. “Mas existem algumas informações”, diz Zilmino, “que o governo só disponibiliza quando se trata de uma exigência.”
xxNo caso do portal da transparência, foi o presidente Lula quem exigiu. Em 27 de maio de 2009, ele sancionou a lei complementar 131, que obriga o governo federal, os estados e municípios a colocar as finanças na Internet.

>> lei da transparência – II
... e agora todos se apressam para cadastrar as finanças em sistemas e interligar os bancos de dados.

xxNo início de novembro, Zilmino colocou os técnicos para estudar os portais de transparência de outras prefeituras e se reuniu de novo com os funcionários das secretarias; ele não achou algumas informações nos sistemas e pediu ajuda. Então, teve uma surpresa: muitos dados, como os valores recebidos ou gastos nos convênios, a folha de pagamento das empresas terceirizadas e detalhes de licitações, não estavam em nenhum banco de dados. “Não havia processos para acompanhar essas informações”, diz Zilmino, “então ninguém cadastrava nos sistemas.” Ele também descobriu que as informações da prefeitura e de suas empresas estavam espalhadas por bancos de dados muito diferentes.
xxEnquanto os funcionários da prefeitura desenham novos processos, Zilmino já colocou os dados de folha de pagamento, orçamento, além de receitas e despesas (que já estavam no sistema de gestão da prefeitura) num banco de dados único, armazenado no CPD da Procempa.
xxEm paralelo, três técnicos da Procempa pressionam os executivos de TI das empresas da prefeitura, como a de limpeza urbana (DMLU), a de água e esgotos (DMAE), para entregar os bancos de dados completos no prazo. “Embora a gestão não esteja com a TI”, diz Zilmino, “só atenderemos o prazo se a equipe for pró-ativa.”
xxPara cumprir a lei 10.728, Zilmino gastará R$ 350 mil. Ele deve publicar a primeira versão do portal da transparência de Porto Alegre na Internet até 15 de janeiro de 2010. “Entregaremos parte das demandas depois.” Para evitar que o tribunal de contas multe alguma secretaria, Zilmino planeja pedir ao prefeito mais quatro meses.

>> nem agora foi - I
Lula manda o governo se entender, antes de escolher o Plano Nacional de Banda Larga...

xxO presidente Lula conheceu as propostas para o Plano Nacional de Banda Larga, no dia 24 de novembro. A reunião começou às 16h30; estavam presentes, entre outros, o ministro das Comunicações, Hélio Costa; a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff; o ministro da Educação, Fernando Haddad; o do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo; e o da Fazenda, Guido Mantega; além do secretário de logística e TI do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna; e o secretário do Ministério de Ciência e Tecnologia, Augusto Gadelha. Hélio Costa entregou ao presidente um documento de 197 páginas encadernadas, em cuja capa se lia Um Plano Nacional para Banda Larga, o Brasil em Alta Velocidade.
xxHélio Costa representa uma linha dentro do governo que defende vários tipos de incentivos, com os quais as operadoras levariam banda larga mais barata a mais lugares. Segundo seu plano, até 2014, o Brasil chegaria aos 30 milhões de acessos fixos de banda larga e aos 60 milhões de acessos móveis. Haveria linhas de crédito do BNDES para as operadoras, assim como recursos do Fust e do Funttel, assim como menos impostos, assim como desconto nas licenças de SCM. O governo gastaria R$ 26 bilhões, e as operadoras, R$ 49 bilhões.
xxDepois de deixar o documento, Hélio Costa saiu.
xxO resto do grupo continuou na reunião até por volta das 18h30. Discutiram vários aspectos; na parte de infraestrutura, Rogério Santanna apresentou um cenário para construir os anéis principais da rede (backbone) e os enlaces para interligar os anéis (backhaul). Ele representa a outra linha dentro do governo, que defende uma rede própria, montada e administrada pelo governo, com a qual o governo levaria banda larga aonde quisesse. O presidente Lula quis saber como as conexões chegariam na casa das pessoas, mas Rogério Santanna não tinha detalhado essa parte, a da última milha.
xxPor fim, Lula mandou todo mundo se entender. “Com operadoras ou sem operadoras”, diz Rogério Santanna, “o presidente quer que o governo tenha uma posição única.”
xxO grupo deve se reunir novamente até 18 de dezembro.

>> nem agora foi - II
... e Rogério Santanna promete chamar os membros da Abep para ajudar no plano.

xxAntes de apresentar o plano ao presidente, Rogério Santanna se encontrou com os representantes da Abep, a associação dos diretores das empresas estaduais de informática (como a Prodesp em São Paulo).
xxHá anos, os diretores das empresas estaduais tentam criar uma Infovia Nacional, uma rede interligada por onde circulariam informações e serviços de qualquer órgão de governo. Todos os estados já têm sua própria rede, desconectada das outras. Por isso, em dezembro de 2007, eles apresentaram uma proposta para Sérgio Rezende, o ministro da Ciência e Tecnologia — mas a proposta não foi levada à frente pelo ministro. Dessa vez, Rogério Santanna também não chamou nenhum deles para participar do grupo de trabalho. No entanto, em 28 de outubro, os diretores da Abep conseguiram uma reunião com ele.
xx“Com a proposta de usar fibras apagadas da Eletronet e de retomar a Telebrás”, diz Paulo Coelho, presidente da empresa de informática do Rio de Janeiro (Proderj) e presidente do conselho de associados da Abep, “a gente convocou uma reunião para mostrar nosso interesse em participar do projeto.”
xxPaulo foi ao gabinete de Rogério Santanna, em Brasília, acompanhado por René Lapyda, secretário executivo da Abep e funcionário da empresa de informática de São Paulo (Prodesp), e por Luiz Fernando Caldart, vice-presidente executivo da Abep e presidente da empresa de informática do Mato Grosso (Cepromat).
xxRogério manteve a posição de que primeiro o governo precisa chegar a um consenso, e fez uma promessa: assim que o governo Lula decidir o que quer, Rogério chamará os membros da Abep para ajudar no plano.
xxPaulo, por sua vez, colocou as empresas estaduais à disposição. Os estados têm poucas fibras óticas para ajudar na formação da rede, mas os associados da Abep poderiam gerenciar a rede em nome do governo — como alguns estados já fazem com a RNP, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.
xxA Abep “vê com bons olhos” a proposta de Rogério Santanna, de usar as fibras apagadas. “É um investimento que já foi feito e precisa ser usado.” Mas, independente da linha do governo, a Abep quer participar do projeto, e assim reduzir os gastos com telecomunicações e aumentar o cardápio de serviços.
xxNuma conta rápida, Paulo diz que as empresas associadas à Abep gastam em média R$ 200 mil por mês com telecomunicações. “A condição atual limita os investimentos com governo eletrônico, principalmente para o cidadão que mora mais afastado.”

>> atrás de dinheiro - I
A prefeitura de Vitória arrecada menos com o ICMS...

xxQuando surgiu a crise econômica em setembro de 2008, Pedro Bolzani, subsecretário de TI da prefeitura de Vitória (ES), ajudou o prefeito João Carlos Coser a rever o orçamento recém-escrito. “Tivemos que colocar o pé no freio, porque o estado nos repassou 10% menos ICMS.” Na época, Pedro planejava cinco projetos de TI para 2009, entre eles instalar 60 quilômetros de cabos de fibras óticas (para concluir a rede de dados da prefeitura) e instalar 40 câmeras de segurança e um centro de operações de segurança na cidade. Eram promessas de campanha. Os editais de licitação só ficariam prontos no final de 2009, então Pedro não se preocupou. “O prefeito manteve todos os projetos de TI.”
xxContudo, a prefeitura de Vitória arrecadou ainda menos nos meses seguintes: o ICMS rendeu R$ 27 milhões em julho, R$ 3,5 milhões a menos que em janeiro. Numa nova reunião, o prefeito escolheu só os projetos mais importantes para a prefeitura. No caso da TI, a rede de dados e as câmeras de segurança.
xxOs outros projetos de TI ficaram para 2010: comprar um sistema de backup e um de gestão, aumentar a capacidade do armazém de dados (storage), construir uma sala-cofre para o CPD, atualizar o sistema de mapas digitais (GIS). Pedro pensava em como viabilizar esses projetos, quando se reuniu com funcionários do BNDES para assinar uma papelada; eles iam encerrar um contrato a respeito de verba do Programa de Modernização da Administração Tributária (PMAT). Então, Pedro imaginou uma alternativa.

>> atrás de dinheiro - II
.... e recorre ao BNDES para investir em TI em 2010.

xxComo a prefeitura de Vitória já pagou a antiga dívida do PMAT, Pedro poderia submeter outro projeto ao BNDES. “Foi uma coincidência descobrir isso.” Em agosto, ele colocou três gerentes para escolher os projetos principais de TI, para incluí-los todos num projeto maior, financiado pelo PMAT.
xxEnquanto isso, Pedro terminou o edital da rede de dados: em 10 de novembro, ele licitou os 60 quilômetros de cabos, o serviço de instalação dos cabos e o serviço de manutenção por dois anos; incluiu nessa licitação rede local para 40 escolas. A 7Lan e a F&S participaram da licitação, mas só a 7Lan se classificou. Como a F&S entrou com recurso, Pedro ainda não pôde abrir as propostas comerciais. Ele pretende pagar R$ 1,42 milhão ou menos pelo projeto.
xxNa sexta-feira, 20 de novembro, os três gerentes listaram quais projetos a prefeitura deve submeter ao PMAT. “A maior parte dos recursos será usada para melhorar os serviços de TI.” Pedro levou os projetos para a assessoria de captação de recursos da prefeitura; vai precisar de R$ 10 milhões.
xxPedro prepara o texto final do projeto, enquanto os assessores reúnem as informações sobre as finanças da prefeitura. Eles submeterão o projeto até o final de 2009; assim, caso o BNDES o aprove, Pedro receberá a verba até março de 2010. “Vamos usar um dinheiro barato para a prefeitura”, diz Pedro. “E a TI terá verba, independente da arrecadação.”

>> incentivos fiscais
O governo ganha mais do que todos na Zona Franca de Manaus


xxUm pesquisador da USP, Jorge de Souza Bispo, estudou quanto o governo embolsa com a Zona Franca de Manaus (ZFM), e se surpreendeu: o governo embolsa mais que empregados e que proprietários de empresas, o que é normal; apesar dos incentivos fiscais, contudo, embolsa mais na ZFM do que no resto do Brasil.
xxNa ZFM, as empresas vão atrás de descontos no ICMS, no IPI e no imposto sobre importações. 400 empresas se instalaram na ZFM, mas 70 empresas apenas respondem por 90% do faturamento total da ZFM. Jorge usou informações de vários bancos de dados, tanto do governo quanto de instituições privadas, e comparou os vários dados com um estudo completo de 30 empresas da ZFM e de 30 empresas equivalentes fora da ZFM. “A conclusão foi surpreendente”, diz Jorge. “É um paradoxo a ZFM distribuir mais riquezas para o governo, que deixa de arrecadar dinheiro com as isenções fiscais.”


>> e-saúde
Hospitais não conseguem recuperar o que investem em informática

xxEntão, investir em computadores reduz custos e melhora a administração? Não nos hospitais modernos, responde David Himmelstein, professor da Escola de Medicina de Harvard.
xxEle estudou os dados de 4 mil hospitais nos Estados Unidos, de 2003 a 2007, buscando evidências de que o investimento em informática reduz custos ou melhora a administração — mas não achou nenhuma evidência. Nos hospitais mais bem administrados, até mesmo nos hospitais com os melhores sistemas de informática, o custo da administração até aumentou um pouco de 2003 para 2007.
xxHimmelstein já foi diretor de informática no Hospital da Universidade de Cambridge, no estado de Massachusetts. Nesse estudo, já publicado no American Journal of Medicine, ele não se preocupou em produzir explicações. Ele não sabe dizer por que os executivos dos hospitais foram incapazes de reduzir custos ou de melhorar a gestão por meio de informática — mas pretende investigar as causas num outro estudo, mais para a frente.
xxVai investigar duas hipóteses, entre outras: o hospital gasta mais ao comprar, instalar e manter sistemas novos de informática do que consegue economizar com esses sistemas; e o hospital acha bons sistemas para informatizar os aspectos administrativos, mas não acha bons sistemas para informatizar os aspectos clínicos — onde estão os maiores ganhos. (Quando um médico visitante escolhe a marca da prótese a implantar num paciente, ele toma uma decisão clínica, que pode não ser rentável para o hospital.) É difícil mesmo informatizar os aspectos clínicos. O hospital teria de apaziguar muita gente, trabalhando dentro e fora do hospital, com interesses bem distintos.

>> informática verde
O QPACE, da IBM, é o supercomputador que mais economiza energia.

xxA IBM e um consórcio de universidades europeias construíram o supercomputador com o menor consumo de energia elétrica do mundo, segundo a lista da organização Green500. Ele se chama QPACE e calcula 26 trilhões de operações matemáticas a cada segundo (26 teraflops) — por bastidor. Em cada bastidor, a IBM e o consórcio instalaram 256 processadores PowerXCell 8i (desenvolvido com a Sony para o PlayStation 3), que consomem 1 watt para calcular 723 megaflops.