quarta-feira, 1 de julho de 2009

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A Carnegie Mellon ajuda programadores Java a arranjar tempo para o café


Quando um programador se senta ao computador para programar em Java, ele na verdade se senta ao computador para escolher e configurar APIs (os protocolos pelos quais o computador vai realizar o trabalho). Na verdade, ele se senta ao computador para escolher entre 4.100 classes e 35 mil métodos. A cada nova versão do Java, aparecem mais APIs, mais classes e mais métodos. É difícil escolher — por exemplo, a classe MimeMessage, apesar do nome, não contém nenhum método para transmitir e-mail.
Por isso a Escola de Computação da Universidade Carnegie Mellon anunciou duas novas ferramentas, a Jadeite e a Apatite, para ajudar o programador a escolher e a configurar APIs. Elas usam mecanismos parecidos com os do Google para agrupar classes e métodos conforme certas características comuns, e mostram ao programador as classes e os métodos mais usados no mundo, assim como as classes e os métodos mais usados juntos.
Com as duas ferramentas, diz Jeffrey Stylos, um programador Java consegue entregar seu programa depois de um terço do tempo, pois ele acha as coisas mais depressa. As duas ferramentas estão disponíveis no portal do Projeto Programação Natural (www.cs.cmu.edu/~NatProg/), de graça.