quarta-feira, 25 de março de 2009

>> nova diretoria - I
Joaquim Costa prepara um planejamento estratégico para a Abep...


Joaquim Costa Júnior sempre trabalhou em empresas privadas; só entrou para o governo em maio de 2007, quando assumiu a Agência de Tecnologia de Pernambuco; em junho, participou da sua primeira reunião na Abep. Na reunião de 6 de março de 2009, ele acreditava que Hugo Hoeschl iria se reeleger presidente da Abep. Mas, para sua surpresa, Hugo rejeitou o convite. Um e outro começaram a sugerir o nome de Joaquim. No fim da reunião, ele era o novo presidente da Abep, eleito por unanimidade. Ele fica no cargo até 2010.
Sua primeira decisão como presidente foi estipular um plano estratégico para a Abep. "O último planejamento era antigo e estava desatualizado." Joaquim cogita contratar um consultor para ajudar na definição do plano, que será escrito em maio, quando os dirigentes se reúnem em Foz do Iguaçu.
No planejamento, Joaquim quer incluir ações para transformar a Abep numa entidade autossustentável. "Poderíamos apresentar um projeto, como o de capacitação de profissionais de TI, e captar recursos existentes nos ministérios e agentes do governo." E também quer ações que obriguem os dirigentes da Abep a se encontrar com dirigentes do governo federal.
Assim como os outros diretores de empresas estatuais de TI, Joaquim defende a ideia de uma lei geral de informática, nos moldes da lei geral de telecomunicações. Para isso, ele e os diretores da Abep querem formar um grupo de discussão com membros do governo federal, de ministérios, de órgãos como Serpro e Dataprev, de organizações sociais, dos estados. As reuniões com gente do governo federal são uma ideia da gestão de Hugo, diz Joaquim, mas nenhuma reunião formal chegou a acontecer. "A gente precisa caminhar muito ainda para isso acontecer."

>> nova diretoria - II
... depois de tornar as reuniões mais produtivas.


Antes de assumir a presidência da Abep, Joaquim era o vice-presidente de tecnologia da associação. Três vezes por ano, ele coordenava as reuniões com os diretores técnicos.
Essas reuniões tinham um patrocinador: o diretor da empresa que sediava a reunião convidava um fornecedor de informática para pagar os custos do encontro e, em troca, ele ganhava o direito de apresentar seu produto por 45 minutos. As apresentações eram feitas durante a reunião. "A gente assistia por respeito ao fornecedor", diz Joaquim, "mas a maioria das apresentações não interessava aos diretores."
Joaquim mudou as regras: agora, o patrocinador pode expor seu produto fora da sala de reunião e, durante os intervalos, ele pode interagir com os diretores técnicos da Abep. Joaquim já fez três reuniões assim, e achou melhor.