quarta-feira, 20 de maio de 2009

>> utilities - I
O superintendente de TI da Energias do Brasil assume a área de telecomunicações corporativas...


Alexandre Junqueira Franco, superintendente de TI, assumiu em fevereiro a área de telecomunicações corporativas da Energias do Brasil, que reúne as distribuidoras Bandeirante e Escelsa, além de empresas de geração e venda de energia. Agora, ele administra fornecedores de telefonia móvel, fixa e de enlaces de rede; administra também os PABX próprios e o sistema de videoconferência. Os sistemas para monitorar remotamente a rede elétrica e as subestações continuam sob responsabilidade dos diretores técnicos das distribuidoras e das empresas de geração.
Os diretores da Energias do Brasil, diz Junqueira, decidiram criar a nova área em setembro de 2008, porque as contas dos telefones e dos enlaces de rede aumentaram, devido a novos projetos. Num deles, a Energias de Portugal (que controla a Energias do Brasil) implementou um sistema de avaliação dos funcionários por desempenho; o sistema foi hospedado num CPD em Lisboa (Portugal), mas os brasileiros deveriam acessá-lo. Por causa disso, o enlace que interligava o sistema brasileiro ao sistema português passou de 2 Mbps para 32 Mbps. “Era necessário fazer uma gestão mais rigorosa desses custos.”

>> utilities – II

... e, em junho, planeja contratar telefonia fixa e móvel de uma mesma operadora.


Junqueira assumiu o cargo e encontrou uma área difícil de administrar; cada empresa do grupo tinha contratos de diferentes serviços com diferentes operadoras, como TIM, Vivo, Claro, Embratel e Global Crossing. Além disso, os gerentes de cada área de negócios da Energias do Brasil não gerenciavam as contas. “Cada funcionário”, diz Junqueira, “precisa saber quem está pagando sua conta.”
Ele pretende organizar a gestão das contas até junho, quando vai pedir novas propostas para as operadoras. Pretende contratar uma só operadora para todos os celulares e telefones fixos da Energias do Brasil e, provavelmente, os enlaces de comunicação de dados também. Dessa forma, ele pretende reduzir os custos. “Como os contratos já foram bem negociados”, diz Junqueira, “o preço não deve cair muito, mas quero ganhar um desconto pelo pacote.” O orçamento da nova área da Energias do Brasil para 2009 é de R$ 10 milhões.