terça-feira, 27 de janeiro de 2009

>> agilidade - II
... depois de trocar muita coisa.

Contudo, antes de investir em novos aplicativos, Alan precisava trocar o mainframe e melhorar a rede que interligava as agências ao datacenter. Cada vez que um funcionário queria se conectar ao datacenter, transmitia os dados até uma unidade regional do INSS, via rede privada; a regional depois transmitia os dados para o datacenter, via Internet. Demorava demais. Alan e os técnicos da Dataprev, a empresa de TI da previdência social, compraram um novo circuito de rede e substituíram tudo; assim, os funcionários poderiam se conectar ao datacenter direto da agência. Em seguida, a equipe de TI do INSS começou a trocar a infraestrutura de rede das agências; até agora, já trocou a rede de 150 agências. “A ideia”, diz Alan, “é trocar a rede de 100 a 150 agências por ano.” No total, o INSS tem 1.250 agências.Enquanto a rede e a TI eram reformadas, Alan contratou a Dataprev para desenvolver os aplicativos. Como a Dataprev não tinha técnicos suficientes para atender o INSS, licitou o projeto. Um consórcio de empresas ganhou a concorrência, mas Alan e seu pessoal não aprovaram o serviço. A Dataprev encerrou o contrato com o consórcio em agosto de 2008. Na mesma época, chegaram os novos técnicos, do último concurso público, e a Dataprev formou uma equipe de 250 técnicos para Alan. “Até agora”, diz Alan, “a Dataprev entregou cerca de 35% de todo o projeto.” Ao todo, Alan pretende implementar outros 20 aplicativos, com os quais os funcionários do INSS ficarão mais rápidos. O INSS pagará cerca de R$ 80 milhões pelo projeto, que será entregue até a metade de 2010.