terça-feira, 27 de janeiro de 2009

>> financiamento – I
A Softex conseguiu R$ 220 milhões para as empresas de informática em 2008...

Em 2007, a Softex (Sociedade Brasileira para Promoção da Exportação de Software) conseguiu liberar R$ 22,5 milhões em financiamento do Prosoft (Programa para o Desenvolvimento da Indústria Nacional de Software e Serviços de Tecnologia da Informação) para empresas de informática. Em 2008, foram R$ 220 milhões. O segredo: a Softex passou a trabalhar também com projetos grandes.A Softex dá consultoria para empresas de informática que queiram financiamento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), por meio do Prosoft. A empresa apresenta o plano de negócios e diz de quanto precisa; a Softex analisa o plano, sugere mudanças, orienta a empresa. Até 2007, a Softex só podia atender empresas que precisassem de até R$ 10 milhões. Na metade de 2007, o BNDES mudou as regras do Prosoft. A mudança começou a valer no fim de 2007. A partir de então, a Softex poderia dar consultoria para projetos de mais de R$ 10 milhões. Segundo John Forman, diretor de capacitação e inovação da Softex, o problema não era o tamanho das empresas. Ele diz que os planos de negócios são muito parecidos, só muda o volume. O problema, diz John, era a imagem da Softex.Com o limite, a maior parte das empresas que procuravam a Softex era composta de pequenas ou médias. A Softex ficou com essa imagem: entidade que orienta empresas pequenas e médias. No começo de 2008, John procurava uma empresa de informática que precisasse de um financiamento de mais de R$ 10 milhões.