terça-feira, 27 de janeiro de 2009

>> financiamento – II
... graças às novas regras do Prosoft.

Empresas grandes costumam ir direto ao BNDES. Depois que as regras do Prosoft mudaram, o BNDES passou a sugerir a essas empresas que procurassem a Softex. Então John começou a marcar reuniões com executivos dessas empresas. Ainda no primeiro semestre, a Totvs procurou a Softex: queria comprar empresas para aumentar sua participação no mercado. O papel da Softex era analisar o plano de negócios, dizer à Totvs se fazia sentido comprar empresas e apresentar o plano ao BNDES. “O plano de negócios chegou quase pronto, mudamos pouco.” A Softex apresentou o plano ao BNDES, o BNDES liberou R$ 200 milhões e a Totvs comprou a Datasul. Se o dinheiro não tivesse saído, a Softex terminaria o ano com o mesmo resultado de 2007. Como saiu, o resultado foi quase 10 vezes maior.John espera que o projeto da Totvs ajude a Softex a conseguir outros projetos de empresas grandes. Dois projetos grandes ainda esperam aprovação do BNDES. Se forem aprovados, também podem ajudar a mudar a imagem da Softex. “2008 foi para experimentar”, diz John. Em 2009, ele quer divulgar melhor esses projetos, mostrar como a Softex pode ajudar as grandes empresas. Ele também quer atuar em outras frentes: dar consultoria a empresas interessadas em leis de incentivo do governo, e ajudá-las a conseguir financiamentos no exterior. A meta é liberar pelo menos a mesma quantia de 2008, apesar da crise. John está animado: o BNDES aprova 85% dos projetos que a Softex apresenta. Além disso, o Ministério da Fazenda liberou R$ 100 bilhões para o BNDES na semana passada.